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29/04/2025 | 13:19

Como um patrocínio ao Palmeiras fez essa empresa ganhar milhões na Bolsa

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O patrocínio do Grupo Fictor à Sociedade Esportiva Palmeiras ampliou a visibilidade da companhia e gerou um resultado positivo e inesperado: as ações da Fictor Alimentos (FICT3), empresa do grupo listada na Bolsa de Valores, subiram 17% em apenas um dia. Com esse movimento, a companhia alimentícia ganhou R$ 15,7 milhões em valor de mercado em questão de horas.

“O futebol possui um alto nível de engajamento com o público, gerando benefícios reputacionais, inclusive para a companhia aberta, e ampliando sua conexão com acionistas e demais stakeholders”, explica André Vasconcellos, diretor de Estratégia, Planejamento e Relações com Investidores da Fictor Alimentos, ao Economia Real. A alta das ações FICT3 ocorreu em 26 de março, dia do anúncio do patrocínio.

A parceria envolve um investimento de R$ 30 milhões por temporada e tem duração de três anos, prorrogáveis por mais um ano. Além da presença da marca nas costas dos uniformes dos times profissionais, tanto masculino quanto feminino, o grupo torna-se patrocinador máster das categorias de base do clube. Somado à exposição nas camisas, o grupo também adquiriu o naming rights (direitos de nomeação) do torneio Sub-17 realizado pelo Palmeiras, que passa a se chamar Copa Fictor.

“Esse investimento na base representa uma contribuição à sociedade, porque investir na formação esportiva é abrir caminhos para que jovens talentos tenham oportunidades reais de desenvolvimento, inclusão e transformação por meio do esporte”, reforça Phillippe Rubini, conselheiro de administração da Fictor Alimentos. Sob o guarda-chuva da companhia alimentícia estão as marcas Dr. Foods, Fredini e Vensa.

Atualmente, a empresa foca no mercado de aves, mas projeta expandir sua atuação para o setor de pescados em breve. “A diversificação é crucial para reduzir riscos e ampliar nossas oportunidades de crescimento”, complementa Vasconcellos.

A Fictor Alimentos chegou ao mercado acionário em dezembro de 2024 por meio de um IPO reverso — processo em que uma empresa privada compra uma companhia já listada na Bolsa. A companhia surgiu após o Grupo Fictor e a Conquest adquirirem as ações da Atom Participações, empresa de educação fundada por Carol Paiffer, por R$ 20 milhões. Segundo os executivos, a proposta da nova empresa é diversificar investimentos no setor alimentício ao atuar como controladora ou investidora com participação societária relevante em outras empresas do segmento. Desde o início do ano, as ações da Fictor Alimentos acumulam alta de 23,5%.

Fonte: Economia Real

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