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20/12/2024 | 15:48

Após ‘IPO reverso’, Fictor Alimentos estreia na B3 e já tem ação com alta de mais de 400%

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Por Altamiro Silva Junior

São Paulo, 20/12/2024 – A Fictor Alimentos estreou na B3 nesta semana em um mercado que já vai para o quarto ano seguido sem novas ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês). Para chegar à Bolsa, a companhia fez um “IPO Reverso”, que é quando uma companhia fechada compra uma empresa listada – tendência que alguns bancos consultados pelo Broadcast acreditam que deve crescer em 2025.

A Fictor Alimentos surgiu após a Fictor Holding e a AQWA Capital comprarem, por R$ 20 milhões, cerca de 76% das ações da Atom Empreendimentos e Participações, também conhecida como Atompar, que era a empresa listada na B3 com o ticker ATOM3.

Com a aquisição, foi aprovada a alteração da denominação social da empresa, que passou a se chamar Fictor Alimentos, focada no setor de proteína animal e interessada em adquirir ativos no setor de agronegócios. A companhia estreou na B3 como uma “holding pura, com a finalidade de captar recursos para fazer alocações estratégicas”, de acordo com comunicado.

Inicialmente, o objetivo é investir em companhias no setor de aves, mas também está mirando outros segmentos, como o de proteína animal. O objetivo nos aportes em empresas é ser controlador ou ter participação societária relevante, “com função de administrar estrategicamente um portfólio de investimentos, sempre com o objetivo de aumentar o valor e a eficiência do grupo de empresas controladas”.

Como negociar as ações da Fictor Alimentos?

No IPO reverso, a Fictor herdou o ticker anterior da Atom, o “ATOM3”, que ontem foi atualizado para “FICT3”. Às 13h48 desta sexta-feira, o papel cai mais de 11%, cotado em R$ 3,70, mas acumula alta de 469% em 2024. Só em dezembro, subiu 221%, em meio à operação de reorganização societária e pelas mudanças no conselho e na diretoria executiva do grupo.

O grupo Fictor tem operações no agronegócios, finanças, infraestrutura e no setor de energia, além da empresa de pagamentos FictorPay.

Fonte: Matéria publicada pelo site InvesTalk

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